Psicologia por Eliana Alves Lima - CRP 06/61706



Encontre tempo para falar e ouvir sobre você! 

Sim, eu sei... a vida é corrida, você tem uma série de responsabilidades e compromissos financeiros, lhe sobram tarefas e falta tempo, fatos que sempre acabam te desviando de cuidar de si próprio (a). 

Mas você já experimentou pensar que talvez fosse mais fácil dar conta de tudo isto se você também estivesse bem, se você conseguisse se colocar na sua lista de prioridades?

Sim! Algumas vezes é preciso!

Talvez você possa acreditar que há outras pessoas que devem estar em primeiro lugar na sua vida, e que não pode deixar de investir no judô, no inglês, na natação ou outras atividades dos seus filhos, e tudo bem que seja assim. Entretanto, você já pensou que a capacidade de sentir prazer e, conviver bem com eles, pode ser afetada se você não estiver bem?

Que a impaciência e a intolerância podem começar a virar rotina devido ao fato de você só se preocupar com as outras pessoas?

Talvez você já esteja sufocada (o) demais e nem percebe, apenas sente o efeito disto através de explosões, irritabilidade ou mesmo isolamento.

Isto acontece porque apesar de todo amor e todo bem que você possa desejar fazer aos seus familiares, você também precisa de cuidados, também precisa se sentir bem e feliz e, quando você investe todos os recursos, sejam de tempo ou financeiros somente para outras pessoas, em algum momento, você vai começar a se ressentir e se sentir infeliz, desta forma, a paciência vai embora e tudo vira uma grande obrigação, "eu tenho que" o tempo todo.

Então, para sua família ficar bem, é essencial que você esteja bem, e não há nada de mau nisto, não é egoísmo fazer algumas escolhas que lhe favoreçam.

Sabe por que? Porque todas as prioridades da sua vida podem ficar ainda melhores se você estiver em paz com você!

Então reflita se esses motivos que continuam lhe afastando de buscar terapia são reais ou apenas uma estratégia para não enfrentar o desconhecido, para não ter que lidar com todo o trabalho que você pode, eventualmente, ter para mudar as situações na sua vida, mas lembre-se que a ideia é que a vida se torne melhor e não pior.

 





Não estou preparada (o) para fazer psicoterapia, não acredito que isso possa me ajudar...

Fazer psicoterapia é um momento de autocuidado, de se ouvir e falar sobre você, de se abrir para a mudança e permitir que o novo / desconhecido entre na sua vida, mas para tudo tem um tempo.

Se você ainda não se sente preparado (a) para se engajar em uma psicoterapia, não tem problema. Apenas observe como estas questões que lhe incomodam, afetam a sua vida, desta forma, você poderá perceber por si só a hora de se permitir.

Algumas vezes na vida, você pode se sentir preso (a) a uma situação ruim, mas que você se sente seguro (a), ainda que esta situação seja prejudicial. Isto acontece porque a incerteza do novo, o medo e a insegurança pela mudança podem parecer mais arriscados do que ficar onde você está. Se isto está acontecendo com você, respeite-se! Espere seu tempo e tente amadurecer a ideia de que você não precisa resolver tudo sozinho (a). A terapia não é para ser um processo obrigatório ou desagradável, mas sim ao contrário.

A psicoterapia pode ser um apoio para você em qualquer situação que esteja trazendo sofrimento. Ir ao psicólogo não é apenas "contar seus problemas para alguém estranho", mas sim ter o auxílio de alguém para discutir saídas e analisar alternativas, baseadas em você e não nos outros, em como você percebe o mundo, se sente, em como construiu a sua visão da vida, e se ela estiver equivocada, o psicólogo poderá lhe pontuar, mas você é quem decidirá o que fazer com esta outra percepção.

Um psicólogo pode auxiliar desde o manejo de problemas simples do dia a dia, como tomar decisões, saber dizer não, adquirir segurança e habilidades para lidar com diversas situações até o controle da depressão, da ansiedade, transtorno bipolar, síndrome do pânico e outras psicopatologias.


Psicólogo só conversa! Não vou!

Há quem diga que não vai ao psicólogo porque porque "PSICÓLOGO SÓ CONVERSA"!

Vamos entender um pouquinho sobre esta conversa?
É uma conversa que SÓ AJUDA você a se sentir melhor, sabe porque?
Porque...
SÓ CONVERSAR ajuda você se sentir aliviado;
SÓ CONVERSAR ajuda você analisar as situações de formas diferentes;
SÓ CONVERSAR ajuda você visualizar novas possibilidades e saídas para seus problemas;
SÓ CONVERSAR ajuda você perceber que talvez a situação não seja tão catastrofizante quanto você pensa, enquanto guarda tudo para si;
SÓ CONVERSAR faz você perceber que não está sozinho;
SÓ CONVERSAR faz você se sentir fortalecido e encorajado para a ação, pois começa entender que na maioria das vezes, pode lidar com "o pior" que pode acontecer;
SÓ CONVERSAR com a pessoa certa, pode ser a diferença entre escolher continuar tentando, entre ter esperança ou desistir da vida.

Posso te fazer um convite? Vamos só conversar?



Preciso de uma psicóloga que converse comigo!

  É importante que enquanto paciente você saiba que a postura do profissional é baseada em sua abordagem (referencial teórico, ou seja, psicanálise, TCC entre outras), portanto, nós psicólogos temos maneiras distintas de agir diante do paciente, não apenas tecnicamente, mas também na interação.

Enquanto psicólogos esta frase é um alerta, para entender o quanto está ou não ficando claro para o seu paciente o porquê da sua postura e o quanto esta postura faz sentido para ele. Já precisei encaminhar uma paciente para a Psicanálise, pois percebia que ela não se adaptava aos meus "redirecionamentos" - característicos da TCC.

Claro que devemos dar as devidas proporções as expectativas dos pacientes, mas é sempre importante observar se você está realmente entregando ao seu paciente aquilo que ele veio buscar, caso contrário ele vai embora, e eu confesso que torço para que não desistam da psicoterapia "para sempre".

E para você paciente que foi a um psicólogo e não gostou, seja lá por qual motivo for, experimente, tente outra vez. Pode ser que você demore a encontrar alguém com quem realmente se entenda, mas acredite, existe!

   



Agora abordarei o tema ansiedade e as formas de tratamentos. É importante entender que abordar os desencadeadores da ansiedade, a história de vida e os gatilhos atuais, são fundamentais para o tratamento e a superação da ansiedade patológica.

Para começar, é essencial diferenciar a ansiedade do "dia a dia", de Transtornos de Ansiedade, onde estão inclusos: ataque de pânico, agorafobia (ansiedade de estar em lugares onde uma saída emergencial seria difícil - na percepção da pessoa); fobia específica (medo de avião, sangue, elevador); fobia social (ansiedade provocada pela exposição a certas situações, apresentações por exemplo); transtorno de estresse pós traumático (revivência de eventos traumáticos); ansiedade generalizada (ansiedade e preocupações persistentes); transtorno de ansiedade de separação; transtornos de ansiedade devido a uma condição médica; transtorno de ansiedade induzido por substâncias.

 Ansiedade é um estado interior de pressa permanente, como a própria palavra diz - ânsia de alguma coisa. Pessoas muito ansiosas tendem a viver de forma como se tudo fosse urgente ou indispensável, querem terminar tudo rapidamente, tudo é para ontem. Seus pensamentos são intensos, rápidos, vivem muitas coisas em apenas um dia, muitos sofrem por antecipação, pois como estão sempre "no futuro", "prevêem" coisas que ainda não aconteceram.

Dessa forma, o ansioso dificilmente consegue relaxar, pois está sempre lá na frente, com seus pensamentos conectados no que vem a seguir, assim não conseguem viver o presente, e muitas vezes não conseguem aproveitar as situações no momento em que elas ocorrem. Devido a isto, pessoas muito ansiosas apresentam dificuldades em envolver-se inteiramente naquilo que estão fazendo. Esta repetição é extremamente desgastante para si e para quem convive com a pessoa ansiosa.

Apesar deste cenário caótico que uma pessoa muito ansiosa pode viver, não podemos dizer que a ansiedade é de todo mal, na verdade em dose certa, ela é necessária e até mesmo útil para nos mobilizar às conquistas do dia a dia. Pode ser considerada também como um sinal de alerta, que adverte sobre perigos eminentes e capacita o indivíduo a tomar medidas para enfrentar ameaças. Deste ponto de vista, a ansiedade é um "protetor" que nos mobiliza a tomar medidas necessárias para evitar prejuízos.

Para aliviar a ansiedade é preciso, antes de qualquer coisa, estar realmente disposto a isto. Aprender a viver um momento por vez, praticar relaxamento e outras atividades que não tragam resultados imediatos podem ajudar com este sentimento. Reinterpretar situações e questionar-se sobre o porque de tanta urgência também pode ajudar. 

A vida nos ensina a crescer com os erros do passado, planejar o futuro, mas vivendo no presente. A ansiedade lhe rouba o presente, é como passar pela vida e não viver, pense nisso!


Lidando com a ansiedade

A primeira questão é você começar por desmistificar que ansiedade é algo ruim o tempo todo, pois não é! A ansiedade lhe move, pode fazer com que você possa ir atrás de um trabalho melhor, de melhores oportunidades, de uma vida mais plena. Entretanto, ela também pode lhe paralisar e não deixar você agir, pois pode fazer com que você fique catastrofizando e pensando apenas que as coisas irão dar errado.

Aceite sua ansiedade. Isto não significa que você deve agir como se nada pudesse fazer em relação a isto. Aceitar é entender o sentimento em você, compreender que é algo natural e entender que você está desconfortável por alguma razão. E é esta razão que você precisa entender e analisar para saber o quanto você pode estar exagerando ou não uma determinada situação.

Vamos pensar que você esteja muito preocupado (a) com sua questão financeira, com as contas para pagar e a falta de dinheiro. Questione-se no que ajudará ficar fazendo previsões catastróficas, ficar irritado (a) ou mesmo comendo exageradamente? Isto apenas lhe fará sentir-se pior.

Ao invés disto, tente pensar em algumas saídas. Primeiramente é possível cortar algo? Se sim, corte. Segundo reveja de que forma você pode começar a ter mais renda. Existe algo que você sabe fazer que as pessoas precisam neste momento. 

A maior parte das pessoas possuem mais de uma habilidade. Pense nas suas e comece a colocar em prática, mesmo que isto não resolva seus problemas financeiros, talvez seja um começo para sair desta angústia.

Assim também funciona em relação a outras questões que possam lhe deixar ansioso (a), entender o que está acontecendo e o que você pode fazer a respeito desta situação, ao invés de fugir, é o que vai fazer com que você comece a lidar adequadamente com sua ansiedade.

Outras estratégias que podem ajudar:

1. Pratique respiração diafragmática. Inspire pelo nariz, contando até 4, segure por 2 segundos, e solte o ar pela boca em 6 segundos. Procure também por vídeos de mindfulness no You Tube.

2. Foque a sua atenção em outros aspectos da sua vida e não apenas no problema que você está passando.

3. Lembre-se que ao longo de sua vida, você já passou por outros problemas. Será que as previsões catastróficas que você fez lá atrás, se concretizaram? A maior parte das previsões negativas, são apenas previsões.

4. Seja mais gentil com você. Não tenha pressa, resolva o que for possível, veja o que você pode fazer agora, e aquilo que não puder ser feito, aceite, neste momento – não há nada a fazer.


Sindrome do Pânico

Você está fazendo suas atividades normalmente, de repente, percebe seu coração acelerado, tenta continuar o que estava fazendo, mas parece faltar o ar, as mãos formigam e surge uma leve tontura. A mente começa ficar confusa, os pensamentos se aceleram,  sente medo de ter um ataque cardíaco, medo de morrer, surge uma necessidade de procurar ajuda médica, de saber o que está acontecendo. Você vai ao pronto socorro e os médicos não identificam nada "anormal", explicam que pode ser uma "crise de ansiedade", medicam e você vai embora. Pouco tempo depois, sem que nada diferente aconteça, você sente tudo de novo, volta ao médico, pensa que algo deve estar errado, e a explicação médica é a mesma - "crise de ansiedade". Você começa a pensar que está enlouquecendo, e começa a sentir medo de sentir essas sensações novamente, isto é um ataque de pânico.

A explicação cognitiva para o transtorno do pânico é de que não são os eventos reais que geram os sintomas do paciente, mas sim a interpretação do paciente sobre tais eventos é que leva a ansiedade, ou seja, o que a pessoa pensa sobre determinada situação desencadeia uma série de reações. Nesse processo os sistemas biológicos são ativados quando o indivíduo interpreta os eventos internos ou externos incorretamente, ou seja, por alguma razão o sistema de alerta (luta-ou-fuga) é despertado, o organismo procura riscos externamente, quando não os encontra começa a procurar no interior do corpo, dessa forma, pessoas com pânico interpretam erroneamente as sensações corporais normais como sendo anormais. Quando o individuo interpreta a sensações corporais normais como perigosas, ocorre um circulo vicioso que pode levar a mais ansiedade e pânico subseqüente, pois a pessoa passa a prestar mais atenção em seus sinais fisiológicos, acredita que estão alterados, e conseqüentemente tais sinais vão aumentando. O paciente com pânico avalia o perigo em fatores externos e internos, sente apreensão e crê na catástrofe iminente, e então tem mais sintomas de ansiedade, aumento na respiração, apresenta uma interpretação equivocada da situação, catastrofiza sintomas fisiológicos, provocando a perpetuação da interpretação catastrófica e levando a mais dificuldades. 

Além disso, os indivíduos se tornam mais atentos a sintomas físicos que interpretam como evidência de desastres fisiológicos potenciais. Quando os ataques de pânico ocorrem, as pessoas tendem a desenvolver um sistema de evitação de sintomas ou de situações em que tiveram os ataques, isto é chamado de comportamento de segurança. Os comportamentos de segurança são definidos como evitação real de situações ou sintomas.
A fuga das situações, quando os sintomas começam, interpretada como a única razão para não ter havido uma catástrofe, acaba mantendo o transtorno. 

Tratamento Cognitivo-Comportamental: Na TCC o paciente é ensinado a se distrair quando começa a ter as sensações físicas que tanto teme, são habilitados a desenvolver uma série de estratégias para impedir que se concentre nos sintomas e nas sensações que tem quando enfrentam uma situação que provoque ansiedade e que não possa evitar.
      
O tratamento dos ataques de pânico envolve reduzir a superestimação de eventos desastrosos e corrigir as interpretações catastróficas sobre sensações corporais que os pacientes desenvolvem. Os pacientes aprendem que a razão para os seus sintomas é que eles interpretam um fenômeno fisiológico normal de forma incorreta. Pode-se comparar um alarme de carro que dispara na ausência de um ladrão, ao alarme que o corpo das pessoas emitem, e que são interpretados de forma incorreta. 
   
Também é importante o acompanhamento psiquiátrico pois, frequentemente, a ansiedade do paciente com pânico está fora de controle, sendo necessário o uso de medicação em conjunto com a psicoterapia.

O transtorno do pânico é um transtorno complexo e incapacitante, por isso, diante dos primeiros sinais não hesite, procure ajuda especializada.






A depressão é uma das doenças que mais atingem as pessoas atualmente. Apesar deste dado, é comum algumas pessoas sofrerem com a depressão, sem saber que estão deprimidas.


Além da tristeza persistente (com ou sem motivo aparente), a depressão apresenta as seguintes características, de acordo com o DSM V:

Estado deprimido: sentir-se deprimido a maior parte do tempo; 
· Anedônia: interesse diminuído ou perda de prazer para realizar as atividades de rotina;
· Sensação de inutilidade ou culpa excessiva;
· Dificuldade de concentração: habilidade freqüentemente diminuída para pensar e concentrar-se;
· Fadiga ou perda de energia;
· Distúrbios do sono: insônia ou hipersônia praticamente diárias;
· Problemas psicomotores: agitação ou retardo psicomotor;
· Perda ou ganho significativo de peso, na ausência de regime alimentar;
· Idéias recorrentes de morte ou suicídio. 

De acordo com o número de itens respondidos afirmativamente, o estado depressivo pode ser classificado em três grupos;
1) Depressão menor: 2 a 4 sintomas por duas ou mais semanas, incluindo estado deprimido ou anedônia;
2) Distimia: 3 ou 4 sintomas, incluindo estado deprimido, durante dois anos, no mínimo;
3) 
Depressão maior: 5 ou mais sintomas por duas semanas ou mais, incluindo estado deprimido ou anedônia. 



"Depressão é a inabilidade de construir um futuro" 



 
Como é o tratamento da depressão?

 A maior parte dos casos é preciso o acompanhamento simultâneo do psicólogo e do psiquiatra, isto porque existem questões de alterações químicas na depressão, havendo em grande parte dos casos a necessidade de medicação.
Além disto, é preciso que a pessoa se comprometa com a terapia, pois a depressão tende a gerar um grande desânimo, e o paciente normalmente resiste a agir de forma diferente porque "não sente vontade".

No tratamento com Terapia Cognitivo Comportamental, entre outras, são trabalhadas questões como ativação comportamental, registros de comportamento, estimulação a novas atividades e a retomada a atividades que antes eram prazerosas. São aplicados protocolos de avaliação para "medir" a melhora ou não do paciente.


No tratamento da depressão, entre outros, também é importante:
  • Lutar contra o isolamento: sair, conversar com pessoas e retomar as atividades diárias mesmo sem ter vontade;
  • Identificar possíveis situações que possam estar contribuindo para a permanência da depressão.
  • Procurar amenizar, lidar ou se afastar de tais situações, pessoas, lugares;
  • Se comprometer com a psicoterapia e tomar a medicação corretamente.  



Pare de carregar aquilo que você não precisa!

Já imaginou como a vida seria muito mais fácil se vivêssemos só aquilo que está aqui, só aquilo que é nosso?

Infelizmente, a maioria de nós vive muito no futuro ou no passado, se não bastasse isto, ainda nos responsabilizamos por problemas que não são nossos.
Carregue com você somente aquilo que é seu, aquilo que está aqui. O que você já viveu ficou no passado, o que ainda não chegou, não chegou... não há o que fazer agora, há?

Carregar preocupações em relação ao futuro ou arrependimentos em relação ao seu passado provavelmente deixarão a sua bagagem mais pesada do que você precisa carregar neste momento. Aliás, pare também de carregar aquilo que não é seu.

Esvazie sua mala, devolva os problemas dos outros aos outros, deixe o passado e o presente nos lugares deles, viva o hoje, carregando apenas a “bagagem” necessária, somente aquilo que é seu, isto não é ser ruim ou egoísta, é praticar a difícil lição de amadurecer e ensinar a crescer!


O que você espera para ser feliz?

Você está sempre esperando algo ou alguém para ser feliz? É comum as pessoas adiarem a felicidade para um momento que não é o hoje: quando eu for promovido, quando eu ganhar mais, quando eu tiver minha casa própria, quando eu me casar, quando eu tiver filhos, quando eu me aposentar e assim sucessivamente. Sempre a espera da felicidade...

Desta forma, a realização parece sempre distante e aquilo que era uma espera ontem e que se tornou a realidade hoje, deixa de ser importante para ser apenas algo da sua rotina.

Comece a perceber quantas das conquistas do passado estão presentes em sua vida hoje e como ela mudou efetivamente. Será que você consegue se sentir realizado com estas conquistas ou o brilho deste momento dura pouquíssimo e você logo se coloca na busca daquilo que não está aqui?

O mais curioso nesta história, é o fato da vida perder a graça ou ficar mais difícil, quando se perde algo que estava sempre ali, mas não era tão valorizado, mas quando deixa de estar ali, ganha uma valor imenso.

Será que o valor está apenas na conquista? No deslumbre do processo para alcançar a conquista?

É preciso se atentar para não cair nesta armadilha. Olhe para tudo o que você tem, para todos que estão ao seu lado, o quanto você desejou tudo isto, o quanto você valoriza o que tem hoje? Existem formas de você aproveitar mais as suas conquistas do que o faz neste momento?

A vida sempre vai trazer novos desafios, e isto é maravilhoso, mas é preciso aprender a aproveitar aquilo que está aqui, senão o sentimento de insatisfação pode ser seu eterno companheiro. Que tal experimentar tentar se sentir feliz agora, com o que você tem hoje, com quem está ao seu lado agora?


As pessoas fazem com você, exatamente, aquilo que você permite!

Frequentemente observo as pessoas consumidas por problemas que não são seus, reclamam, se sentem injustiçadas, mas continuam prosseguindo abrindo espaço para que os outros tomem conta e invadam sua vida por completo. Outras pessoas se quer percebem que se comportam assim, apenas se sentem muito cansadas e sobrecarregadas, mas também continuam permitindo que os “abusadores” façam o que querem de sua vida. 

Em sua maioria, as pessoas são criadas para serem cordiais, auxiliar uns aos outros. Entretanto, algumas pessoas abusam deste fato, e cabe a cada um de saber o limite entre a bondade e o abuso, entre ajudar e ser explorado. 

Não é possível se sentir bem e ter uma vida equilibrada se o tempo todo a sua prioridade é o outro, se frequentemente você não consegue dizer não, seja por crenças religiosas ou mesmo por dificuldade em se posicionar. Não é egoísmo rejeitar pedidos aos quais você não se sente à vontade para aceitar, mesmo que na prática você avalie que isto não lhe traz prejuízo algum. 

Dizer não, colocar limites, ter ciência de que você pode escolher – seja em relação a sua família, amigos ou colegas de trabalho é o primeiro passo para que as pessoas parem de lhe manipular e de usar suas vulnerabilidades para se beneficiar. E se as pessoas saírem da sua vida, pararem de falar com você, pode ter certeza, que esta era uma relação de mão única, será que você perde algo com este rompimento?


Eu evito!

É uma tendência natural evitar aquilo que é desconfortável como forma de proteção. 

O que talvez você não saiba é que quanto mais você fugir daquilo que lhe causa desconforto, medo ou qualquer outro sentimento ruim, mais esta sensação crescerá e, consequentemente, mais você evitará, gerando assim um ciclo vicioso que te aprisionará dentro de uma zona de conforto que pode estar empobrecendo a sua vida. 

Enfrentar aquilo que é desconfortável pode até ser desagradável, mas é a única forma de você se livrar dos "limites" que você mesmo coloca para você por ter dificuldade em lidar com sentimentos ruins. É preciso analisar que embora a zona de conforto possa parecer o melhor lugar para "ficar", cada vez que é inevitável lidar com aquilo que é um problema para você, você acaba sofrendo muito mais. 

Coragem! Saia da caixinha! Enfrente aquilo que lhe é desconfortável e vai perceber que vai passar.


Você está cansada? Então desista!

Ser persistente e buscar aquilo que você deseja é sempre recomendável, mas existem algumas situações e comportamentos que simplesmente não valem a pena. Não porque não sejam importantes, mas porque envolvem outras pessoas ou coisas que não dependem de você, neste sentido, persistir pode virar um grande desgaste.

PERSISTA!
Naquilo que depende de você. Naquilo que faz sentido para sua vida, naquilo que é difícil, mas que você sabe que será recompensador. Persista em atitudes que podem mudar sua vida, nem que seja só um pouquinho, mas que irão lhe gerar a satisfação de ter tentando independente do resultado.

DESISTA!
De tudo que para ganhar você tenha muito mais a perder. Desista de "vias de mão única", onde seu "investimento" é sempre muito alto do que o retorno, sejam em questões pessoais, afetivas ou de trabalho.

MUDE A ROTA! Refaça o caminho, reavalie as prioridades e o desgaste. Veja o que continua valendo a pena e o que se trata apenas de teimosia ou ego.
Ás vezes é preciso desistir, abrir mão, deixar ir e entender que aquilo que você busca nem sempre vem da forma como você idealizou, ás vezes, desistindo você não perde - ganha!


Existe um casal dentro da sua família?

Quando andamos por aí vemos lindas famílias, mas o que não sabemos, é que nem sempre o que parece, é!

Observo que muitos casais se perdem dentro da família, deixam de ser o Romeu e a Julieta e se tornam apenas os pais de João e Maria. Claro que quando os filhos chegam, as questões familiares se ampliam, novas demandas surgem e muitas vezes, pode ser difícil arrumar tempo para romance.

Mas você já pensou que a família somente começou a existir a partir do casal, a partir da identificação, de coisas em comum, de tempo para afeto e proximidade?

Se dedicar preferencialmente aos filhos pode ser um ato de amor, mas se pensarmos que esta família pode deixar de existir em função desta preferência, será que continuará fazendo sentido?

Um casamento acaba por muitos motivos, falta de amor, de respeito, de tolerância, e quando o investimento passa a ser apenas na família, o casal perde o lugar.

Segue abaixo alguns sinais de que a existência de um casal na sua família está comprometida:

Vocês deixaram de fazer programa a dois há muito tempo.

Todas as atividades de lazer são em família.

Todo o tempo, em qualquer circunstância, as necessidades das crianças são mais importante do que as do casal, ou de um de vocês.

Quem escolhe para onde ir, seja em férias ou passeios, são as crianças.

Não há mais comemoração ou lembrança do aniversário de casamento.

Sempre que estão juntos, os assuntos são somente relacionados as crianças.

É preferível estar na rua, do que chegar em casa e ouvir as reclamações do marido ou da esposa.

Trabalhar aos finais de semana e feriados tornou-se um alívio.

Pagar viagens para a família e ficar “trabalhando” neste período deixou de ser algo ruim.

Vocês não fazem mais planos juntos (como casal).

Será que não precisamos equilibrar as relações, dar a importância a família, mas lembrar-se que para que ela continue existindo, a base precisa continuar recendo atenção?

Não adianta molhar as folhas, se as raízes ficarem secas...



5 motivos pelos quais você não deve resolver os problemas alheios
 
1. Dê a oportunidade: problemas podem ser desgastantes, mas são também oportunidade de crescimento, de amadurecimento, de novas ideias e de manejo de situações difíceis. Quando você resolve algo por alguém, pode estar tirando a oportunidade desta pessoa aprender a se virar e criar habilidades para resolver seus próprios conflitos.

2. O problema pode virar seu: dependendo da situação, resolver algo que não lhe pertence, pode lhe colocar em situações complicadas e você ficar com o problema / responsabilidade de outra pessoa.

3. Acomodação: resolver o problema dos outros, o tempo todo, pode criar uma acomodação, e a pessoa pode deixar de se "mexer" minimamente para resolver as situações, pois sabe que alguém resolverá a questão por ela.

4. Crenças de incapacidade - reforçamento: muitas pessoas não se acham capazes de resolver muitas situações conflituosas, e por conta disto, nem tentam. Quando você, por dó, empatia ou seja lá qual for o sentimento, resolve por ela, pode estar causando um problema ainda maior, a fragilidade, a falta de credibilidade, pois pode estar reforçando que ela não é capaz de resolver a situação.

5. Você já tem problemas demais, acredite! Esta é básica, né? Cada um de nós já temos os nossos desafios, nos envolvermos em problemas que não são nossos podem nos causar mais problemas.

Você pode ajudar, desde que, tenha a percepção que a pessoa já tentou várias formas de soluções e mesmo assim, nada conseguiu. Dê a oportunidade dela tentar, discuta a situação, mas não dê a solução de imediato, assim ela vai começar a criar o hábito de pensar em novas saídas, vai buscar soluções por si própria, ao invés de sempre esperar ajuda. Resolver pelos outros pode criar uma fragilidade para esta pessoa que é sempre ajudada e um sobrepeso desnecessário para você.
 


 Já experimentou acreditar em você?  

Infelizmente boa parte das pessoas não acreditam em si próprias, no seu potencial e força. Muitas vezes se submetem a empregos muito aquém de suas capacidades, deixam de estudar e de tentar novas oportunidades por não confiarem em si próprias. Outras permanecem em relacionamentos ruins, abusivos, por acreditarem que não conseguirão "nada melhor". 

Você se identificou? Isto pode ser baixa auto estima. A forma como você se vê determina o quanto você arriscará ou não, o quanto você "correrá" atrás de coisas melhores, ou não. Se você sempre se vê por menos do que é, provavelmente estará sempre propenso a aceitar "qualquer coisa", seja no trabalho, na vida afetiva ou na vida de um modo geral.

Vamos começar a modificar isto?  

Seguem abaixo 10 dicas para aumentar sua auto estima.

1) Entenda que seja lá o que lhe falaram de negativo sobre você durante toda a sua vida, tem mais haver com quem falou, do que com você próprio, então, descarte!

2) Afaste-se de pessoas ou situações tóxicas.

3) Faça uma lista de todas as suas conquistas, não esqueça nem a pequenininhas!

4) Coloque-se pequenos desafios, tente cumpri-los um a um, se não conseguir, volte um passo atrás e repita.

5) Faça cartas ou bilhetes de amor e agradecimento para você.

6) Todos os dias rebata seus pensamentos negativos com pensamentos mais positivos ou reais. 

7) Fale bem de você mesma - aquilo que pensamos ganha força, quanto mais você se colocar "para cima" melhor se sentirá (o contrário também é verdadeiro).

8) Deixe ir: jogue coisas velhas fora, bilhetes de amores do passado, doe roupas e calçados que não combinam mais com você ou que não usa a algum tempo. Reflita o que tem haver com você hoje e corra atrás disto.

9) Saia com pessoas que te façam bem, ria de coisas "bobas".

10) Faça o bem! Auxilie as pessoas conhecidas e desconhecidas, elas ficarão gratas e você poderá ver o seu valor.

Se estas dicas não forem suficientes, não hesite! - Faça psicoterapia, ela pode ajudar!








Série: Como a família pode ajudar?

Depressão



Quando procurar um psicólogo?



Quantas sessões precisarei fazer?



O que vou falar para o psicólogo?



Conheço pessoas que não melhoraram com terapia...



Eu tomo remédios, por que preciso fazer terapia?



O psicólogo pode atender duas pessoas da mesma família?



Fui ao psicólogo e não gostei!



Como a terapia pode ajudar no emagrecimento?



Como a terapia pode ajudar na depressão?



Como a terapia pode ajudar na ansiedade?





Depoimentos

Costumo dizer as minhas amigas que a Eliana foi um anjo que Deus colocou em minha vida para me ajudar a caminhar com mais leveza na vida. Uma ótima profissional, com pouco tempo de tratamento me sinto muito melhor a cada terapia, consigo ver claramente em seus olhos o amor pela profissão e o respeito com a vida do próximo. Indicaria sem sombra de dúvidas.

G. S.

Uma profissional super comprometida com o que faz. A cada sessão saio renovada, reenergizada... Durante as fases mais difíceis que passei ela está sempre presente, com calma e palavras que elevam nosso ânimo. Sabe ser dura quando necessário porém com uma suavidade ao colocar os, necessários, "puxões de orelha". Agradeço a Deus por meu caminho ter cruzado com o dela. Quando precisei me ausentar da cidade continuou presente via Skype. Se não fosse assim acho que teria entrado em crise. Obrigada Eliana por tudo, pela pela pessoa que sou hoje, embora saiba que ainda tenho muito caminho pela frente. Mas, a certeza de saber do seu suporte fico mais animada.

M.T. A.

Indico, recomendo, confio. Uma profissional competente, sensível, humana, amiga. Participei do coaching de emagrecimento no final de 2017, que modificou meus hábitos alimentares. Eliminei 10 quilos apoiada na identificação e transformação dos meus pensamentos sabotadores. O meu sucesso é o sucesso da Eliana, só tenho a agradecer. Obrigada

M.F.M.