Psicologia por Eliana Alves Lima - CRP 06/61706
CRP: 06/61706 São Paulo/SP | Responsável pela clínica
Ao longo da minha trajetória, encontrei na Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) uma forma prática e eficaz de ajudar pessoas a compreender pensamentos, emoções e comportamentos, promovendo mudanças significativas.
Nesta seção, compartilho reflexões e textos escritos a partir da minha prática clínica e dos estudos em Psicologia. O objetivo é oferecer esclarecimento, acolhimento e orientações que ajudem você a compreender desafios emocionais e encontrar novos caminhos.
Meus focos centrais:
Esgotamento mental (burnout)
Quando o trabalho passa a consumir toda a sua energia, minando a confiança e roubando o prazer no que antes lhe realizava, é hora de olhar para si. O esgotamento mental não acontece de um dia para o outro, mas é fruto de sobrecarga constante. Na terapia, trabalhamos juntos para reorganizar expectativas, resgatar limites saudáveis e recuperar vitalidade, equilíbrio e qualidade de vida.
Pós-bariátrico
A cirurgia bariátrica é uma ferramenta importante, mas não encerra a jornada. Depois dela, muitos pacientes enfrentam novos desafios: medo do reganho de peso, compulsões substitutivas, dificuldades na autoimagem e sintomas de ansiedade ou depressão. O acompanhamento psicológico é essencial para sustentar resultados e fortalecer a relação com o próprio corpo, favorecendo um estilo de vida equilibrado e consciente.
Obesidade e emagrecimento
Mais de 10 anos de estudo e prática clínica me mostraram que a obesidade está profundamente ligada a fatores emocionais, como ansiedade e depressão, além do estilo de vida. Na TCC, o foco é ajudar a identificar padrões de pensamento e comportamento, diferenciar fome física de fome emocional e construir metas realistas. O objetivo é um emagrecimento saudável, sustentável e, sobretudo, uma vida mais leve e plena.
Outros temas que também atendo e escrevo:
Transtornos de ansiedade
A ansiedade pode se manifestar de várias formas — crises de pânico, fobias ou preocupações constantes. Na terapia, você aprende a reconhecer esses sinais e colocar limites para que a ansiedade seja regulada e não mais um fator de sofrimento.
Depressão
A depressão vai além da tristeza. Ela pode afetar energia, motivação e autoestima. Com a TCC, trabalhamos na identificação de gatilhos, no manejo de pensamentos automáticos e na retomada de projetos, favorecendo melhora consistente e duradoura.
Relacionamentos
Se você se identificou com alguma dessas situações, saiba que há caminhos possíveis. Clique abaixo e agende sua sessão.
Psicologia por Eliana Alves Lima
"E se"?
Quando os pensamentos fazem você olhar para possibilidades como se fossem catástrofes reais, a mente não descansa.
E se não der certo?
E se algo acontecer com quem eu amo?
E se eu tomar uma decisão e me arrepender?
E se eu passar mal?
“E se, e se, e se…” — já se pegou nesse ciclo?
Isso é ansiedade: o medo do que ainda não aconteceu. Mas, no fundo, o que alimenta esse medo é a ideia de que você não dará conta se algo acontecer.
Grande parte desses pensamentos nasce de crenças: convicções que parecem verdades absolutas, mas que na verdade foram aprendidas ao longo da vida por experiências, falas alheias, conclusões que você tirou. A boa notícia é que toda crença pode ser questionada.
💡 Experimente se perguntar:
-
Qual a chance real disso acontecer?
-
Se acontecer, de que formas eu poderia lidar?
-
Será mesmo que o pior sempre acontece?
-
Conheço alguém que já passou por isso? Como essa pessoa enfrentou?
A questão central da ansiedade é que muitas vezes você subestima sua capacidade de enfrentar situações.
E lembre-se: aquela sensação ruim no corpo como coração acelerado, mãos suadas, respiração curta não é um inimigo, é apenas o mecanismo de “luta ou fuga”, um sistema de proteção para que você decida se deve agir ou recuar. A ansiedade só machuca quando está fora de controle.
Por isso, o caminho não é eliminá-la, mas aprender a regulá-la. Um passo de cada vez. Um dia por dia.
A obesidade te "impede" de viver?Você recusa convites porque sente que nada lhe cai bem?
Deixa de tentar uma nova vaga porque acredita que será recusado(a) pelo peso?
Permanece em um relacionamento abusivo porque pensa que ninguém mais vai querer você?
Será mesmo que é o peso que te impede de viver… ou são os pensamentos que você tem sobre si?
O ponto central é: você não precisa provar nada para o mundo, mas precisa acreditar em você.
Como começar?
-
Resgatando seus valores: quem é você além da aparência?
-
Reconhecendo o que já conquistou, os esforços que já fez.
-
Percebendo que os amigos de verdade não estão preocupados com a sua roupa ou aparência.
-
Entendendo que um lugar de trabalho que recusa o seu potencial pelo peso não é o lugar certo para você.
-
E, principalmente, lembrando que em um relacionamento saudável não existe espaço para humilhação.
É sobre você se amar, se bancar, se valorizar. Porque pessoas que se valorizam atraem relações mais saudáveis.
E se você decidir emagrecer, tudo bem: vamos olhar para seus conflitos, para seus pensamentos, e construir mudanças reais na rotina e na vida.
💡 Porque no fim, o que importa não é o peso, mas a forma como você se enxerga e se trata. E isso… está ao seu alcance.
Burnout: quando até o que você ama começa a pesar...Era um domingo quando comecei a chorar sem entender direito o motivo. Aos poucos percebi: era a segunda-feira que me assustava. Eu não queria atender meus pacientes.
Foi assustador, porque eu sempre amei atender. Com a ajuda da minha psicóloga, percebi que estava vivendo um esgotamento mental (burnout): exaustão e estresse crônico.
O que mais me confundia era pensar: “Mas eu amo meu trabalho, como posso estar adoecendo por causa dele?” — até compreender que mesmo aquilo que amamos pode nos adoecer, quando ocupa todo o espaço da vida e sobra pouco tempo para família, autocuidado e lazer.
Naquela época, além do consultório, eu trabalhava em um centro médico: eram 22 pacientes por dia, de meia em meia hora, e muitas vezes ainda atendia depois. Só quando reorganizei a agenda — diminuindo horários, criando pausas para almoço e café, e reservando manhãs e tardes livres — consegui recuperar energia.
Por isso, fique atento(a) aos sinais:
-
Questionamentos sobre sua própria competência.
-
Perda do prazer no que sempre lhe trouxe realização.
-
Pensamentos negativos e constantes sobre o trabalho.
-
Evitar pensar no trabalho porque traz sofrimento.
Se esses sinais fazem sentido para você, não os ignore. Procure ajuda psicológica: esgotamento mental tem saída, e você não precisa carregar esse peso sozinho(a).
"Sou preguiçoso (a)!" Não! Talvez você esteja com depressão.Muitos pacientes me dizem: “Não tenho vontade de fazer nada, devo ser preguiçoso(a).”
Mas na verdade, isso pode ser um sinal de depressão — um processo muitas vezes não identificado, que leva a rótulos injustos.
A lentidão, o adiamento constante e a falta de prazer nas atividades (anedonia) podem ser interpretados como desinteresse ou preguiça. Esse mal-entendido aumenta a culpa e o sofrimento, quando na verdade se trata de um quadro clínico que precisa de cuidado.
É importante lembrar: nem toda pessoa com depressão chora todos os dias. Às vezes, os sinais são mais sutis. Veja alguns sintomas comuns:
-
Diminuição do interesse ou prazer em atividades de rotina.
-
Sensação de inutilidade ou culpa excessiva.
-
Dificuldade de concentração.
-
Fadiga e falta de energia.
-
Alterações no sono (insônia ou excesso de sono).
-
Agitação ou lentidão incomum.
-
Perda ou ganho significativo de peso.
-
Pensamentos recorrentes sobre morte.
Você não precisa apresentar todos os sintomas para ter um diagnóstico. Por isso, é fundamental buscar um especialista.
Na Terapia Cognitivo-Comportamental, o tratamento envolve estratégias como:
-
Retomar atividades gradualmente (ativação comportamental).
-
Registrar e compreender pensamentos automáticos.
-
Questionar crenças negativas que reforçam o sofrimento.
Em alguns casos, o acompanhamento psiquiátrico também é necessário — e isso não é motivo de medo, mas sim um passo de cuidado.
💡 O mais importante: depressão tem tratamento, tem controle, e você pode viver melhor.
💡Vale lembrar que depressão muitas vezes se conecta a outros quadros, como a ansiedade e até a obesidade. A tristeza, a preocupação excessiva e a dificuldade de lidar com o corpo e a autoimagem podem se misturar. Cuidar de cada um desses aspectos, com acompanhamento psicológico adequado, é abrir espaço para uma vida mais leve e equilibrada.
Quando os pensamentos fazem você olhar para possibilidades como se fossem catástrofes reais, a mente não descansa.
E se não der certo?
E se algo acontecer com quem eu amo?
E se eu tomar uma decisão e me arrepender?
E se eu passar mal?
“E se, e se, e se…” — já se pegou nesse ciclo?
Isso é ansiedade: o medo do que ainda não aconteceu. Mas, no fundo, o que alimenta esse medo é a ideia de que você não dará conta se algo acontecer.
Grande parte desses pensamentos nasce de crenças: convicções que parecem verdades absolutas, mas que na verdade foram aprendidas ao longo da vida por experiências, falas alheias, conclusões que você tirou. A boa notícia é que toda crença pode ser questionada.
💡 Experimente se perguntar:
-
Qual a chance real disso acontecer?
-
Se acontecer, de que formas eu poderia lidar?
-
Será mesmo que o pior sempre acontece?
-
Conheço alguém que já passou por isso? Como essa pessoa enfrentou?
A questão central da ansiedade é que muitas vezes você subestima sua capacidade de enfrentar situações.
E lembre-se: aquela sensação ruim no corpo como coração acelerado, mãos suadas, respiração curta não é um inimigo, é apenas o mecanismo de “luta ou fuga”, um sistema de proteção para que você decida se deve agir ou recuar. A ansiedade só machuca quando está fora de controle.
Por isso, o caminho não é eliminá-la, mas aprender a regulá-la. Um passo de cada vez. Um dia por dia.
Você recusa convites porque sente que nada lhe cai bem?
Deixa de tentar uma nova vaga porque acredita que será recusado(a) pelo peso?
Permanece em um relacionamento abusivo porque pensa que ninguém mais vai querer você?
Será mesmo que é o peso que te impede de viver… ou são os pensamentos que você tem sobre si?
O ponto central é: você não precisa provar nada para o mundo, mas precisa acreditar em você.
Como começar?
-
Resgatando seus valores: quem é você além da aparência?
-
Reconhecendo o que já conquistou, os esforços que já fez.
-
Percebendo que os amigos de verdade não estão preocupados com a sua roupa ou aparência.
-
Entendendo que um lugar de trabalho que recusa o seu potencial pelo peso não é o lugar certo para você.
-
E, principalmente, lembrando que em um relacionamento saudável não existe espaço para humilhação.
É sobre você se amar, se bancar, se valorizar. Porque pessoas que se valorizam atraem relações mais saudáveis.
E se você decidir emagrecer, tudo bem: vamos olhar para seus conflitos, para seus pensamentos, e construir mudanças reais na rotina e na vida.
💡 Porque no fim, o que importa não é o peso, mas a forma como você se enxerga e se trata. E isso… está ao seu alcance.
Era um domingo quando comecei a chorar sem entender direito o motivo. Aos poucos percebi: era a segunda-feira que me assustava. Eu não queria atender meus pacientes.
Foi assustador, porque eu sempre amei atender. Com a ajuda da minha psicóloga, percebi que estava vivendo um esgotamento mental (burnout): exaustão e estresse crônico.
O que mais me confundia era pensar: “Mas eu amo meu trabalho, como posso estar adoecendo por causa dele?” — até compreender que mesmo aquilo que amamos pode nos adoecer, quando ocupa todo o espaço da vida e sobra pouco tempo para família, autocuidado e lazer.
Naquela época, além do consultório, eu trabalhava em um centro médico: eram 22 pacientes por dia, de meia em meia hora, e muitas vezes ainda atendia depois. Só quando reorganizei a agenda — diminuindo horários, criando pausas para almoço e café, e reservando manhãs e tardes livres — consegui recuperar energia.
Por isso, fique atento(a) aos sinais:
-
Questionamentos sobre sua própria competência.
-
Perda do prazer no que sempre lhe trouxe realização.
-
Pensamentos negativos e constantes sobre o trabalho.
-
Evitar pensar no trabalho porque traz sofrimento.
Se esses sinais fazem sentido para você, não os ignore. Procure ajuda psicológica: esgotamento mental tem saída, e você não precisa carregar esse peso sozinho(a).
Muitos pacientes me dizem: “Não tenho vontade de fazer nada, devo ser preguiçoso(a).”
Mas na verdade, isso pode ser um sinal de depressão — um processo muitas vezes não identificado, que leva a rótulos injustos.
A lentidão, o adiamento constante e a falta de prazer nas atividades (anedonia) podem ser interpretados como desinteresse ou preguiça. Esse mal-entendido aumenta a culpa e o sofrimento, quando na verdade se trata de um quadro clínico que precisa de cuidado.
É importante lembrar: nem toda pessoa com depressão chora todos os dias. Às vezes, os sinais são mais sutis. Veja alguns sintomas comuns:
-
Diminuição do interesse ou prazer em atividades de rotina.
-
Sensação de inutilidade ou culpa excessiva.
-
Dificuldade de concentração.
-
Fadiga e falta de energia.
-
Alterações no sono (insônia ou excesso de sono).
-
Agitação ou lentidão incomum.
-
Perda ou ganho significativo de peso.
-
Pensamentos recorrentes sobre morte.
Você não precisa apresentar todos os sintomas para ter um diagnóstico. Por isso, é fundamental buscar um especialista.
Na Terapia Cognitivo-Comportamental, o tratamento envolve estratégias como:
-
Retomar atividades gradualmente (ativação comportamental).
-
Registrar e compreender pensamentos automáticos.
-
Questionar crenças negativas que reforçam o sofrimento.
Em alguns casos, o acompanhamento psiquiátrico também é necessário — e isso não é motivo de medo, mas sim um passo de cuidado.
💡 O mais importante: depressão tem tratamento, tem controle, e você pode viver melhor.
💡Vale lembrar que depressão muitas vezes se conecta a outros quadros, como a ansiedade e até a obesidade. A tristeza, a preocupação excessiva e a dificuldade de lidar com o corpo e a autoimagem podem se misturar. Cuidar de cada um desses aspectos, com acompanhamento psicológico adequado, é abrir espaço para uma vida mais leve e equilibrada.
"Depressão é a inabilidade de construir um futuro"
Crédito do vídeo ao canal do You Tube Loctorman
Não tenho uma história pessoal de perda de peso para contar, mas acompanhei muitas histórias humanas, de dor, esperança e transformação.
Ao longo dos anos, atendi pessoas que buscavam emagrecer e também aquelas que já haviam passado pela cirurgia bariátrica. A bariátrica pode ser uma ferramenta importante, mas não encerra a jornada. Muitas vezes, surgem novos desafios: compulsão alimentar, transferência de compulsões (para álcool, compras, trabalho), medo do reganho de peso, dificuldades na autoimagem, ansiedade e depressão.
Percebi que tudo estava interligado: ansiedade e depressão podem provocar obesidade, e a obesidade, por sua vez, pode agravar ansiedade e depressão criando um ciclo difícil de romper. O medo pode desencadear a ansiedade, a ansiedade pode desencadear o medo e ambos podem sabotar a sua evolução após a cirurgia bariátrica.
Foi a partir dessas vivências que decidi aprofundar meus estudos. Meu trabalho de conclusão de curso na primeira pós graduação já foi sobre TCC e obesidade, e mais tarde concluí uma pós-graduação específica em TCC aplicada à obesidade, tornando essa área um dos meus principais nichos de atuação.
Hoje, ajudo meus pacientes a:
-
Ampliar a mentalidade e regular emoções.
-
Diferenciar fome física de fome emocional.
-
Construir um estilo de vida equilibrado.
-
Prevenir recaídas após dietas ou procedimentos cirúrgicos.
Não existem milagres para emagrecer ou manter-se magro (a). O verdadeiro caminho é a dedicação e o autoconhecimento, sustentados pelo cuidado com os seus pensamentos e as suas emoções.
Para apoiar esse processo, desenvolvi o protocolo “Emagreça com TCC em 3 passos”, um caminho claro e eficaz para mudanças reais e duradouras. E, se você quiser começar agora, disponibilizo um ebook gratuito que pode ajudar a repensar sua relação com a comida e dar os primeiros passos de forma leve e consciente.
Muitas pessoas buscam na cirurgia bariátrica um novo começo — e, de fato, ela pode ser um grande recurso. Mas, depois da cirurgia, surgem desafios que não aparecem nos exames médicos: a forma como a mente lida com emoções.
Quando a comida deixa de ser uma opção para aliviar ansiedade, tristeza ou vazio, é comum que ela seja substituída por outros comportamentos compulsivos. Alguns exemplos frequentes após a bariátrica são o álcool, as compras, os jogos online e até o excesso de trabalho.
Isso acontece porque a cirurgia reduz o estômago, mas não altera automaticamente os padrões de pensamento. Ou seja: a relação com a comida pode mudar, mas a forma de enfrentar sentimentos difíceis continua pedindo atenção.
É nesse ponto que a psicoterapia faz diferença:
Identificar gatilhos emocionais: quando, onde e por que surge a vontade de compensar.
Trabalhar pensamentos automáticos: como transformar frases como “Eu mereço isso”.
Construir novas formas de aliviar emoções: pausas, respiração, conexão social, hobbies saudáveis.
Acompanhamento psicológico não é “acessório” nesse processo, ele é fundamental para sustentar mudanças reais que a cirurgia, sozinha, não garante.
O sucesso no emagrecimento não está apenas em seguir dietas ou praticar exercícios. Ele depende de mudanças no estilo de vida e, sobretudo, da compreensão dos fatores emocionais e cognitivos que levam ao excesso alimentar. Os pensamentos exercem um papel central: muitas vezes são eles que provocam desistências e recaídas, desencadeando sentimentos que afastam você dos seus objetivos.
A Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) é uma abordagem eficaz no tratamento da obesidade e também no pós-bariátrico. Ela auxilia o paciente a identificar padrões de pensamento, crenças e emoções que dificultam a adesão a hábitos saudáveis, favorecendo o desenvolvimento de estratégias práticas para lidar com situações do dia a dia.
Esse cuidado é essencial tanto para quem busca emagrecer sem cirurgia quanto para quem já passou pela bariátrica e teme o reganho de peso ou a substituição de compulsões.
Ao compreender e modificar esses padrões, torna-se possível construir uma relação mais equilibrada com a comida, fortalecer a motivação e enfrentar obstáculos com mais segurança. Assim, o emagrecimento deixa de ser apenas uma luta contra a balança e se transforma em uma jornada de autoconhecimento, equilíbrio e mudança duradoura.
1. Descubra o verdadeiro porquê.
Desde cedo, a sociedade nos impõe padrões de aparência. Não corresponder a esses padrões pode afetar a autoestima e gerar a sensação de que há algo de “errado” em você. Mas, antes de começar, pergunte: qual é o meu real motivo para emagrecer? É por mim, pela minha saúde, ou apenas para ser aceito(a)?
2. Emagrecer ou ser “emagrecido”?
Muita gente busca soluções rápidas: medicamentos, cirurgias, promessas milagrosas. Mas não existe mudança real sem envolvimento. Se o desejo de emagrecer é seu, lembre-se: será preciso se comprometer.
3. Mudança de rotina é inevitável.
Emagrecer exige escolhas diferentes. Planejar a alimentação, incluir atividade física, ajustar frequência e quantidade de alimentos. Não é sobre perfeição, mas sobre construir um estilo de vida que apoie seus objetivos.
4. Metas e comprometimento.
Nenhum projeto avança sem compromisso. Defina objetivos realistas, trace metas pequenas, celebre cada conquista. É na constância que se alcança transformação.
5. Comida não resolve emoções.
Comida alimenta o corpo, não cura a dor. Usá-la para lidar com tristeza, estresse ou solidão pode trazer alívio momentâneo, mas gera mais sofrimento depois. Busque formas saudáveis de se cuidar: dizer não, pedir ajuda, encontrar apoio terapêutico. A comida pode confortar, mas só o autoconhecimento traz verdadeira mudança.
Quando pensamos em emagrecimento, logo vêm à mente dietas, exercícios, consultas médicas. Mas há um ponto que muitas vezes fica de fora: o autoconhecimento.
Mudar a quantidade que você come é uma mudança de comportamento. Mas, se você não mudar os gatilhos emocionais que levam à comida, a mudança será temporária. É por isso que tantas dietas falham e também por que muitas pessoas voltam a ganhar peso mesmo após a cirurgia bariátrica.
Dietas muito restritivas até podem trazer resultados rápidos, mas são difíceis de manter diante da rotina, festas, encontros e momentos sociais. O resultado costuma ser frustração, recaídas e reganho de peso.
O caminho mais sólido é trabalhar corpo, pensamentos e emoções:
-
alimentação equilibrada,
-
prática de atividades prazerosas,
-
e, principalmente, compreensão dos pensamentos e emoções que levam ao excesso.
A psicoterapia ajuda a identificar e reestruturar esses padrões, criando mudanças saudáveis e sustentáveis para que o emagrecimento não seja só uma fase, mas parte de uma vida mais leve.
Emagrecer exige foco e determinação. Mas, além disso, é preciso identificar e enfrentar os mantenedores da obesidade — aqueles elementos que seguram você no mesmo lugar e afastam da mudança.
Alguns exemplos:
-
Procrastinação – adiar a decisão só prolonga a estagnação.
-
Desculpas – falta de tempo, de dinheiro, de companhia. Lembre-se: parques e praças são gratuitos, e até podem ser um lazer em família.
-
Culpar os outros – sua família pode comer de tudo, mas a decisão de mudar é sua.
-
Engolir “sapos” – reprimir emoções e não se posicionar pode levar à comida como compensação.
-
Focar apenas nos problemas – se a mente está ocupada com conflitos não resolvidos, sobra pouca energia para o cuidado pessoal.
-
Não assumir o comando – esperar que algo aconteça sem agir é se enganar. Mudança exige movimento.
Reconhecer esses pontos é o primeiro passo para transformá-los. Você consegue identificar quais estão presentes na sua vida?
O caminho do emagrecimento não começa na balança, mas nas escolhas diárias e no compromisso com você mesma(o). Uma pequena atitude já é o início de uma nova postura.
💡 Ninguém pode viver essa mudança por você — mas você pode, e merece.
O IMC é a medida mais simples para avaliar se você está no peso adequado, em sobrepeso ou obesidade.
O cálculo é feito assim: peso ÷ altura².
Exemplo: uma pessoa com 60 kg e 1,60 m → 60 ÷ 1,60 ÷ 1,60 = 23,4, considerado peso normal.
Confira seu resultado na tabela abaixo e veja em qual faixa você se encontra.
Para melhorar seu sono:
-
Prefira refeições leves à noite.
-
Estabeleça horários fixos para dormir e acordar.
-
Evite estímulos antes de deitar (celular, TV, discussões).
-
Crie um ambiente tranquilo, com luz suave e cama confortável.
-
Deixe os problemas para o dia seguinte: à noite, é hora de descansar.
Dormir bem não é luxo: é parte do tratamento da obesidade e da manutenção do emagrecimento.
Não estou preparado (a) para fazer psicoterapia
Muitas pessoas pensam assim no início. E está tudo bem.
Fazer psicoterapia é, acima de tudo, um ato de autocuidado: um espaço para se ouvir, se abrir para a mudança e permitir que o novo entre na vida. Mas cada um tem o seu tempo.
Se você ainda não se sente preparado(a), apenas observe: como as questões que incomodam têm afetado sua vida? Muitas vezes, é nesse olhar que surge o momento certo de buscar ajuda.
É comum permanecer em situações que trazem sofrimento apenas porque parecem “seguras”. O medo do novo pode parecer mais arriscado do que continuar onde está. Se isso acontece com você, respeite o seu tempo. Só não esqueça: você não precisa enfrentar tudo sozinho(a).
A psicoterapia não é um processo obrigatório ou pesado. Ao contrário: é um espaço de apoio, reflexão e crescimento. Um lugar onde você pode repensar escolhas, encontrar alternativas e desenvolver habilidades para lidar melhor com a vida.
Se um dia sentir que chegou a hora, saiba que a terapia pode ser um recurso valioso tanto para os desafios cotidianos, quanto para questões mais complexas. E a porta estará sempre aberta para você.
Encontre tempo para falar e ouvir sobre você!
Eu sei… a vida é corrida. São responsabilidades, compromissos financeiros, tarefas que nunca acabam e quase sempre sobra pouco tempo para você.
Mas já pensou que talvez fosse mais fácil dar conta de tudo se você também estivesse bem? Se você pudesse se colocar na sua lista de prioridades?
Muitas vezes acreditamos que os outros devem estar sempre em primeiro lugar — filhos, família, trabalho. Isso é natural. Mas, quando você não cuida de si, a paciência vai embora, a intolerância cresce e a convivência perde leveza. O amor permanece, mas você se sente cansado(a), irritado(a) ou até isolado(a).
A verdade é que cuidar de você não é egoísmo. É essencial. Só estando bem é possível desfrutar plenamente da companhia de quem você ama e oferecer o melhor de si.
Reflita: os motivos que ainda afastam você da terapia são realmente impeditivos… ou apenas uma forma de adiar o desconhecido?
A psicoterapia pode ser esse espaço para aliviar o peso, organizar pensamentos e reencontrar paz. Porque todas as prioridades da sua vida ficam melhores quando você também está bem.
Psicólogo só conversa! Não vou!
Preciso de uma psicóloga que converse comigo!
Muita gente acredita que psicoterapia é só ouvir, em silêncio, sem troca. Outras pessoas imaginam que o psicólogo vai dar conselhos prontos. Mas, na verdade, cada profissional tem um jeito de conduzir o processo — e isso faz diferença na experiência do paciente.
Se você sente necessidade de uma psicóloga que converse, que ajude a organizar seus pensamentos, faça perguntas, proponha reflexões e ofereça ferramentas práticas, talvez a Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) seja a mais adequada para você. Nela, há espaço para diálogo, orientação e estratégias que podem ser aplicadas no dia a dia.
É importante saber: se você não se sente à vontade com o estilo de um profissional, não significa que a psicoterapia não funciona. Pode ser apenas uma questão de encontrar alguém que se alinhe ao que você precisa naquele momento.
Então, se você procura uma psicóloga que fale com você e não apenas te ouça, saiba que esse espaço existe. A terapia é, antes de tudo, uma parceria para que você se compreenda melhor, encontre novos caminhos e se sinta fortalecido(a) para lidar com a vida.
"Não considere nenhuma prática como imutável, mude e esteja pronto a mudar novamente. Não aceite a verdade eterna. Experimente". Skinner.
Atenção! Ao ler os conteúdos abaixo você estará suscetível a querer mudanças na sua vida.
Já pensou como a vida seria mais leve se cada um carregasse apenas a sua própria bagagem?
Muitas vezes vivemos no passado ou no futuro, nos prendendo a arrependimentos e preocupações que só pesam. Para piorar, ainda assumimos problemas que não nos pertencem.
O que passou já não pode ser mudado. O que ainda não chegou não está sob seu controle. E aquilo que é dos outros, pertence a eles.
Esvazie sua mala. Carregue apenas o que é seu, o que cabe no presente. Isso não é egoísmo — é maturidade e cuidado consigo mesmo.
O que você espera para ser feliz?
Muita gente adia a felicidade: “quando eu for promovido, quando comprar minha casa, quando me casar, quando me aposentar…” — sempre deixando para depois.
O problema é que, quando o futuro chega, aquilo que parecia tão importante vira rotina e logo perde o brilho. Só percebemos o valor quando já não temos mais.
E se a felicidade não estivesse apenas na conquista, mas em valorizar o que já está aqui?
Olhe para suas vitórias passadas, para as pessoas ao seu lado, para o que você já construiu.
A vida sempre trará novos desafios, mas a felicidade pode — e deve — começar hoje.
As pessoas fazem com você, exatamente, aquilo que você permite!
Muitas vezes nos sentimos injustiçados, cansados ou sobrecarregados, mas seguimos permitindo que outros invadam nossos limites.
Fomos ensinados a ser cordiais e ajudar, mas há uma linha tênue entre bondade e exploração. Não é egoísmo dizer não quando algo não faz sentido para você.
Colocar limites é essencial para manter o equilíbrio e impedir que usem suas vulnerabilidades. E, se alguém se afastar porque você se posicionou, talvez essa relação nunca tenha sido realmente de duas vias.
Eu evito!
Evitar o que causa medo ou desconforto é natural, mas quanto mais você foge, maior esse sentimento se torna. Assim, nasce um ciclo vicioso que aprisiona na chamada zona de conforto que, na prática, pode estar limitando sua vida.
Enfrentar o que incomoda pode ser difícil, mas é o único caminho para se libertar dos limites que você mesmo cria.
Coragem! Saia da caixinha, encare o que assusta e descubra que passa.
Você está cansada? Então desista!
Persistir é importante mas nem sempre vale a pena. Quando algo depende só de você e faz sentido para sua vida, persista. Mesmo que seja difícil, o esforço traz aprendizado e recompensa.
Mas quando o custo é maior que o ganho, quando a relação é de mão única, quando insistir só gera desgaste, é hora de desistir.
Desistir não é fracasso: é maturidade.
Às vezes, abrir mão é o que permite ganhar um caminho novo, mais leve e verdadeiro.
Existe um casal dentro da sua família?
Vemos tantas famílias lindas por aí, mas a verdade é que muitos casais acabam se perdendo dentro da própria família. Deixam de ser parceiros, namorados, para se tornarem apenas “os pais de João e Maria”.
É claro que os filhos trazem novas demandas e responsabilidades. Mas não podemos esquecer: a família só existe porque antes havia um casal — afeto, tempo a dois, identificação. Quando tudo gira apenas em torno dos filhos, o vínculo do casal enfraquece.
Alguns sinais de alerta:
-
Vocês não fazem mais programas a dois.
-
O lazer é sempre em família.
-
Aniversário de casamento deixou de ser lembrado.
-
Os assuntos giram apenas em torno dos filhos.
-
Estar fora de casa parece mais leve do que conviver juntos.
-
Vocês não têm mais planos como casal.
💡 Família é importante, mas sem a base do casal, as raízes secam. Não adianta regar só as folhas.
1. Oportunidade de crescimento
Cada problema é também uma chance de amadurecer e aprender. Se você resolve pelo outro, pode estar tirando essa oportunidade.
2. O problema pode virar seu
Ao se envolver demais, você corre o risco de assumir responsabilidades que não são suas.
3. Gera acomodação
Se sempre houver alguém para resolver, a pessoa pode deixar de se mover e se acostumar a depender.
4. Reforça a ideia de incapacidade
Ao resolver pelo outro, você pode confirmar a crença de que ele não é capaz, aumentando a fragilidade e a dependência.
5. Você já tem seus próprios desafios
Assumir problemas alheios cria sobrepeso desnecessário na sua vida.
Já experimentou acreditar em você?
Muitas pessoas não confiam no próprio potencial. Se submetem a empregos abaixo de suas capacidades, deixam de estudar, evitam oportunidades ou permanecem em relacionamentos ruins por acharem que não merecem nada melhor.
Isso tem a ver com baixa autoestima. A forma como você se enxerga define até onde você vai, o que aceita e o quanto arrisca. Se você sempre se vê “por menos”, tenderá a aceitar menos do que merece.
✨ Que tal começar a mudar isso?
10 passos para fortalecer sua autoestima:
-
Lembre-se: críticas dizem mais sobre quem fala do que sobre você.
-
Afaste-se de pessoas e situações tóxicas.
-
Liste todas as suas conquistas, até as pequenas.
-
Estabeleça pequenos desafios e vá avançando passo a passo.
-
Escreva bilhetes de amor e gratidão para você mesma(o).
-
Rebate pensamentos negativos com afirmações mais reais.
-
Fale bem de si: o que você repete, ganha força.
-
Deixe ir o que não combina mais com você.
-
Cerque-se de pessoas que lhe façam bem.
-
Pratique o bem: ajudar os outros também fortalece o seu valor.
E se sentir que sozinha(o) não é suficiente, lembre-se: a psicoterapia pode ajudar a construir uma nova forma de olhar para si.









